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Viajar muda a gente — mas e quando a gente muda o jeito de viajar?



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Viajar é, sem dúvida, uma das experiências mais transformadoras que podemos viver. Cada destino, cada cultura, cada encontro deixa marcas profundas na nossa maneira de ver o mundo — e até mesmo na forma como nos vemos.

Durante muito tempo, repetimos a ideia de que “viajar muda a gente”, como se o simples ato de atravessar fronteiras geográficas automaticamente rompesse barreiras internas.

Mas há algo ainda mais profundo nesse processo: o momento em que percebemos que não é apenas a viagem que nos transforma — somos nós que começamos a mudar o nosso jeito de viajar.

As fases da nossa jornada

Quando somos mais jovens, a aventura é o que nos move. Queremos explorar o desconhecido, nos jogar de cabeça em experiências novas, correr riscos e abraçar o improviso.

Cada viagem é uma oportunidade de colecionar histórias épicas para contar, fotografias ousadas para postar e sensações intensas para guardar. O tempo, o conforto ou mesmo o planejamento detalhado não são prioridades — o que importa é viver tudo com intensidade.

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Com o passar dos anos, no entanto, algo começa a mudar. Talvez a correria do dia a dia, o cansaço acumulado ou mesmo a necessidade de encontrar momentos de paz façam com que nossas prioridades se transformem.

Começamos a valorizar o silêncio tanto quanto o som das ruas de um novo destino. Queremos descansar, respirar fundo, desacelerar. As viagens, que antes eram maratonas, passam a ser refúgios.

Quando percebemos que é importante mudar?

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Às vezes a mudança vem de forma silenciosa — percebemos que não temos mais vontade de correr atrás de checklists intermináveis de pontos turísticos.

Outras vezes, somos tocados por uma experiência negativa: nos deparamos com praias degradadas, cidades saturadas de turistas, locais que perderam sua essência.

Percebemos que é hora de mudar quando:

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  • Nos sentimos exaustos ao invés de renovados depois de uma viagem.
  • Questionamos o impacto da nossa presença nos destinos que visitamos.
  • Buscamos experiências mais verdadeiras do que simplesmente “fazer turismo”.
  • Queremos que nossas viagens respeitem nosso tempo, nosso corpo e o meio ambiente.
  • Entendemos que cada lugar é a casa de alguém — e merece ser tratado com respeito.

Essa consciência não tira a magia de viajar — ela a aprofunda.

Maneiras de mudar o jeito de viajar

Mudar a forma como viajamos não significa abrir mão do prazer de explorar o mundo, mas sim ressignificar nossa relação com ele. Algumas maneiras de fazer essa transição são:

1. Priorizar experiências autênticas: Em vez de buscar apenas atrações famosas, que tal mergulhar em vivências locais? Participar de uma festa típica, visitar feiras de rua, aprender com a sabedoria de quem mora ali.

2. Apoiar o turismo local e sustentável: Hospedar-se em pousadas locais, comprar artesanato de verdadeiros artesãos, fazer passeios que respeitam a natureza e a cultura local.

3. Respeitar o ritmo dos lugares: Evitar períodos de alta temporada, aceitar que nem tudo estará aberto ou funcionando como em grandes centros turísticos. Entender e valorizar o tempo do outro.

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4. Viajar com propósito, não com pressa: Dedicar mais tempo para menos destinos. Conhecer profundamente uma cidade, um bairro, uma comunidade, ao invés de tentar “conquistar” vários lugares em poucos dias.

5. Ter uma postura mais consciente: Refletir sobre a quantidade de lixo gerado, o uso de recursos naturais, a forma como nos comportamos nos lugares que visitamos.

Mudar o jeito de viajar é olhar para o mundo com mais empatia, mais responsabilidade e mais amor.

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A viagem como um encontro, não como uma conquista

Essa nova forma de viajar traz também uma mudança de perspectiva: deixamos de “colecionar destinos” para realmente viver lugares. Não importa mais quantos países visitamos ou quantas atrações riscamos de uma lista. Importa o que sentimos, o que aprendemos, o que compartilhamos.

Entendemos que viajar não é conquistar mais um ponto no mapa — é encontrar pessoas, histórias e realidades diferentes das nossas. É aceitar que nem tudo será perfeito ou instagramável.

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Que às vezes a melhor lembrança de uma viagem será um café tomado com calma em uma esquina qualquer, uma conversa improvisada ou o pôr do sol visto sem pressa.

Um convite para novas formas de viajar

Mudar o jeito de viajar é também mudar nossa relação com o mundo. É reconhecer que o planeta é imenso, mas frágil. Que a diversidade é um presente, mas também uma responsabilidade. Que viajar é um privilégio — e que, como todo privilégio, deve ser exercido com consciência e respeito.

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Por isso, se viajar muda a gente, que bom que também podemos mudar o jeito de viajar. Que saibamos buscar aventuras que nos façam crescer, mas também momentos de descanso que nos curem.

Que possamos visitar novos lugares sem esquecer de cuidar deles. Que nossas viagens sejam menos sobre “chegar primeiro” e mais sobre “estar por inteiro”.

Viajar muda a gente, sim — mas quando a gente muda o jeito de viajar, mudamos o mundo junto.

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E como é bom mudar, na verdade é um ato de coragem, mudar o que não nos faz feliz e o modo de viajar também pode nos deixar felizes ou com a sensação de mais do mesmo.

E quando nos lembramos da última viagem que fizemos só ficou a lembranças das muitas fotos, da correria, do local que estava feio e com certeza não são essas lembranças que queremos e sim aquela saudade gostosa e a vontade de voltar. Isso é realmente o que importa! Pense nisso na sua próxima viagem!    

Um excelente final de semana a todos!!

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Grande abraço 😊

Selma Cabral.


Selma Cabral

Selma Cabral- Diretora e Consultora de Turismo e Eventos na Empresa Turismo & Ideias e Colunista e Mentora para Negócios no portal Conteúdo e Mais.


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