É empreendedor, não tem jeito. Se a gente fala de empreendedorismo, a gente tem que falar de uma coisa: o parasita gordo e fedorente, inútil e improdutivo, que nafa faz a não ser tomar o que a gente produz: o estado!
Ontem mesmo eu estava conversando com um cliente — aquele tipo de papo de final de reunião, em que a gente vai além dos números e começa a falar de cenário, de sentimento, de rua. O projeto dele está redondinho: identidade visual alinhada, site rápido e funcional, redes sociais com conteúdo coerente, tráfego bem trabalhado, e ainda assim… nada. Ou melhor, quase nada. Leads que evaporam. Negociações que travam. Serviços que não fecham.
Foi aí que a gente comentou: não dá pra ignorar o elefante na sala. O governo está minando o poder de compra das pessoas. A economia virou um campo minado e, por mais que o empreendedor se esforce, é como remar contra uma correnteza pesada. Isso me motivou a escrever este texto — meu caro empreendedor, você que acorda cedo, tenta gerar valor, cria, investe, estuda e ainda assim sente que está correndo de freio puxado: esse texto é pra você.
Vamos falar sobre como o Estado, com toda a sua ânsia de controlar e arrecadar, está atrapalhando você — mesmo quando você faz tudo absolutamente certo.
Burocracia: um inferno na Terra
Empreendedor, só quem já tentou abrir um CNPJ ou emitir um simples alvará sabe o que é perder horas (ou dias) com papelada inútil. São órgãos diferentes, exigências diferentes, prazos que não conversam entre si, e o pior: cada um com uma taxa para cobrar.
Você não está competindo apenas com outros negócios. Está competindo com a lentidão do sistema. Enquanto você perde tempo resolvendo pendências com a prefeitura, Receita, junta comercial e Corpo de Bombeiros, seu concorrente nos EUA abre uma empresa em 24 horas, tudo online, sem precisar pagar ninguém pra “desenrolar”.
E o pior é que essa burocracia não acaba depois que sua empresa está aberta. Ela te persegue. Todo mês tem documento novo, formulário, declaração, atualização. Tudo para que você continue “regular” — uma régua que parece mudar toda hora.
A máquina arrecadatória que parasita sem parar
Antes de mais nada, saiba: IMPOSTO É ROUBO. Se você não concorda com isso, pode sair da coluna agora.
Agora sim, vamos falar de impostos. Ah, os impostos… A gente paga ICMS, ISS, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL e muitas vezes nem sabe ao certo o que está pagando. São tantas siglas que dá pra montar um alfabeto corporativo inteiro.
O Simples Nacional, que deveria facilitar a vida do pequeno empreendedor, virou um “quase” alívio. Paga-se menos? Às vezes. Mas entender como ele funciona exige contador, planilha, cálculo, e mesmo assim você pode estar cometendo alguma infração sem saber.
Enquanto isso, grandes empresas com times jurídicos e fiscais conseguem manobrar a lei, parcelar dívidas, conseguir incentivos que você, empreendedor comum, nem sabe que existem.
Regulamentações que travam a inovação
Quer lançar um produto diferente? Prestar um serviço fora da curva? Ter um modelo de negócio mais ousado? Pois o Estado vai te lembrar de que inovar por aqui é perigoso.
Se você trabalha com alimentação, por exemplo, as normas da vigilância sanitária mudam de cidade para cidade. Em uma, pode usar food truck. Em outra, é proibido. Quer vender algo artesanal? Prepare-se para uma fila de exigências que inviabilizam o modelo artesanal.
Enquanto isso, lá fora, startups disruptivas nascem em garagens e escalam sem pedir licença a ninguém. Aqui, qualquer passo fora do padrão pode render uma multa ou interdição.
Encargos trabalhistas: uma faca no caixa
Essa aqui é pro comuna se morder: Empreender no Brasil é um ato de coragem, mas empregar é quase heroísmo. Para cada real que você paga ao seu colaborador, outro real vai para o governo em forma de encargos, taxas e obrigações acessórias.
Claro que o trabalhador tem direitos e eles devem ser respeitados. Mas o modelo atual sufoca. Ele pune quem gera emprego e cria um abismo entre o custo real de manter uma equipe e o retorno que essa equipe precisa gerar para “se pagar”.
Não à toa, muitos acabam optando por contratos informais, freelancers ou simplesmente desistindo de contratar. Resultado? Menos crescimento, menos escala e mais informalidade.
A insegurança jurídica e o medo de crescer
Outro fator que paralisa o empreendedor é a incerteza. Hoje, uma regra vale. Amanhã, uma nova medida provisória muda tudo. Um simples atraso em uma obrigação acessória pode te colocar em situação irregular — mesmo que você esteja com tudo pago.
Essa instabilidade é corrosiva. Ela faz com que muitos empresários optem por não crescer. Preferem manter tudo pequeno, escondido, sob o radar. É o chamado “crescimento com medo” — um termo que não deveria existir, mas virou realidade por aqui.
O Estado não entrega o que promete
Tudo bem, a gente até pagaria essa montanha de impostos, se em troca recebesse algo minimamente funcional. Mas não: você paga imposto alto e ainda precisa pagar segurança privada, plano de saúde, escola particular, internet decente e muitas vezes até calçamento da sua rua.
O Estado promete muito, cobra mais ainda e entrega pouco — ou nada.
Mas então, como seguir em frente?
A verdade, meu caro empreendedor, é que você está jogando num tabuleiro viciado. O governo, que deveria ser parceiro, virou um obstáculo. E mesmo assim, você continua tentando, inovando, apostando — isso é admirável.
Mas é preciso se adaptar. Buscar eficiência. Automatizar processos. Cortar gorduras. Ter uma comunicação clara, direta e forte para compensar as dificuldades do mercado. E é aí que entra a importância de uma marca bem posicionada e uma presença digital estratégica.
Se você precisa de ajuda identidade visual coerente, posicionamento de marca forte, tráfego bem pensado, redes sociais com conteúdo que comunica e não apenas “enche linguiça” — a IAP Propaganda pode ser sua parceira.
A gente não vende ilusão. A gente entrega estratégia, design que comunica e marketing que respeita seu orçamento e seus objetivos. Porque a gente também é empreendedor e entende exatamente a luta que você enfrenta todo dia.
Quero muito saber a sua opinião. Você sente esse peso todo do governo também? Já deixou de crescer ou inovar por medo da burocracia, dos impostos ou da insegurança?
E se você acha que o Estado tem que acabar, deixe seu like, crie sua conta e comente abaixo, já que isso ajuda muito o colunista aqui a continuar nessa guerra. Conto com vocês!