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O sexo é um elemento do nosso processo de desenvolvimento e, ao contrário do que muita gente pensa, ele independe da idade. Portanto, os encontros sexuais podem (e devem) durar a vida toda, já que o desejo faz parte do ser humano.  Sinta

O que acontece é que geralmente o sexo vem carregado de preconceitos, de malícia e de crenças erradas que interferem nesse encontro de duas pessoas que se desejam. 

Sendo que deveria ser algo natural, e que tenderia a ser bom e prazeroso desde que os dois se permitissem deixar seus corpos livres para fluir, se sentir e estabelecer uma espécie de “conversa”. 

Pela minha vivência no consultório, reparo que as grandes questões ligadas ao sexo são as mesmas nas mais diferentes idades e tanto em casais héteros quanto homoafetivos. 

As pessoas estão racionalizando demais a sexualidade, de modo que algo que deveria ser instintivo vira uma prova, um vestibular. E isso atrapalha o desempenho sexual. 

Noto que há uma falta de comunicação entre as pessoas que se desejam. Parece que existe uma competição entre elas, com um exigindo do outro – o tempo inteiro – a satisfação dos seus desejos.

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Enquanto, na verdade, cada um deve ser responsável pelo seu desejo e pelo seu prazer, percepção que deixa a troca sexual muito mais natural e gostosa. 

Falando especificamente das mulheres, a questão mais comum é a dificuldade para ter orgasmo. O que costuma ser algo emocional, porque a mulher tem se distanciado do seu corpo, até como um reflexo pela cobrança social excessiva pelo físico perfeito. 

Em relação aos homens, os dilemas mais recorrentes ainda são a disfunção erétil e a ejaculação precoce. Nas duas situações, há aspectos físicos que pedem avaliação médica. 

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Só que a grande maioria dos casos está calcada no ritmo corrido de vida e em o homem se impor uma cobrança para atender as expectativas sociais. A disfunção erétil acaba tendo bastante a ver com ansiedade, já a disfunção erétil pode estar ligada a um sentimento de impotência diante de tantas exigências sociais. 

Qual seria a solução para mulheres e homens? Cada um voltar o olhar para o seu interior, tentar conhecer melhor o seu corpo e encará-lo como ferramenta do prazer, apropriando-se dele em termos de sensibilidade e sensorialidade. E tirando o foco da necessidade de ter uma performance sexual hollywoodiana. 

DESTAQUE PARA A TERCEIRA IDADE 

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Aproveito para chamar a atenção para a sexualidade na terceira idade. Ela pode ser muito mais sábia, e deveria ter bem mais a ver com sentir o corpo (seu e do outro). 

Mas, infelizmente, o idoso toma como padrão a sexualidade de quando era jovem e, por não conseguir mais uma ereção tão vigorosa, tende a se fechar para o sexo – que, como disse no começo do texto, deveria durar a vida toda.


Marcia Atik

Márcia Atik, é psicóloga clínica, conferencista, com especialização em Sexualidade, Terapia de Família e Casal.


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