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Preguiça



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Preguiça: falta de vontade ou motivação para agir, aversão ao trabalho, negligência, indolência.

Segundo a Igreja católica todos devem ganhar o pão com o suor do rosto. A preguiça é uma falta de esforço físico ou espiritual, que degenera a alma, levando a tristeza e depressão.

A preguiça, em particular, é considerada prejudicial porque pode levar à estagnação e ao fracasso em desenvolver o potencial pessoal e cumprir obrigações importantes. Na visão cristã, combater a preguiça envolve desenvolver a diligência, o zelo e a responsabilidade.

A preguiça pode resultar em um declínio do caráter moral, à medida que as virtudes de diligência, disciplina e responsabilidade são negligenciadas.

Tanto aquele que trabalha em excesso quanto aqueles que se recusam a trabalhar, estão de certa forma reagindo da mesma maneira, afastando-se dos problemas naturais do ser humano, evitando pensar na realidade e nas responsabilidades inerentes de uma vida normal.

Segundo o budismo a preguiça é um grande obstáculo para o despertar da alma, segundo eles existem 3 tipos de preguiça: a preguiça do conforto, que nos faz permanecer sempre no mesmo lugar; à preguiça do coração, que traz desencorajamento e desestímulo e também a preguiça da amargura quando nada mais nos importa e já não somos parte atuante nas nossas circunstâncias, esse relato me lembra a depressão, não querendo dar para a pessoa com depressão a culpa pela doença, mas trazendo uma reflexão ,principalmente da depressão reativa..

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Ah!!! Se eu fizesse a lista dos pecados capitais hoje, acho que tiraria esse da lista.

Hoje com uma visão mais holística do homem podemos dizer ,plagiando o nome do livro ,ÓCIO CRIATIVO, que recomendo, que o ócio, a preguiça pode ser criativa e quiçá produtiva, pois como seres humanos num mundo rápido ,globalizado, só conseguimos nos aproximar das nossas vontades e capacidades mais secretas em momentos de reflexão ,de estar em contato com o escurinho da alma, no silêncio e na solitude, e isso só é possível se nos permitirmos deitar na rede, desligar das obrigações, dar o tempo de nada fazer ,nada pensar para que de uma maneira simples os sentimentos e crenças genuínos da nossa individualidade venham à tona.

Esse conceito, introduzido pelo sociólogo italiano Domenico De Masi, propõe uma visão positiva do ócio, diferenciando-o da preguiça. De acordo com De Masi, o ócio criativo é um estado no qual a pessoa não está envolvida em atividades de trabalho tradicionais, mas ainda assim está engajada em atividades que estimulam a criatividade, o aprendizado e o desenvolvimento pessoal.

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Esse estado pode ser altamente produtivo e benéfico tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. Finalizando sabemos que buscar sempre fontes de inspiração e manter-se focado nos objetivos a longo prazo pode ajudar a combater a falta de vontade ou “preguiça” que afeta o corpo e a alma.

Ótima semana a todos 😊


Marcia Atik

Márcia Atik, é psicóloga clínica, conferencista, com especialização em Sexualidade, Terapia de Família e Casal.


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