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Ira

Ira substantivo feminino :cólera, zanga, indignação, raiva, desejo de vingança.

Willian Blake foi um poeta, pintor e tipógrafo inglês que disse:

Eu tinha raiva de meu amigo, comentei com ele a raiva passou.

Eu tinha raiva de meu inimigo, não falei nada para ele a raiva aumentou.

Ira, sem ela não há sobrevivência!

Pois essa energia irada, quase colérica, também é necessária para preservarmos nosso território, nossas conquistas, nos sentirmos enraizados e estáveis.

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Não sem lembrar que sem ela seremos presas fáceis da invasão de nossos limites, e enfraquecidos podemos ser tomados de assalto por doenças psicológicas e físicas, depressões e tudo o que tem a ver com vitalidade em baixa.

Para equilibrar a ira é indispensável que se gaste o excesso de energia, e colocar a agressividade em algo produtivo, como por exemplo praticar esportes competitivos, estar atento a regras éticas, e estimular a sensorialidade pois através desse exercício sensorial, ouvir músicas, cantar, acarinhar e ser acarinhado e contemplar a beleza de coisas pequenas, talvez o bater de asas de um pássaro para que a alma se acalme não com o pensamento, mas com as sensações de prazer.

Cada emoção impacta particularmente alguma parte do corpo.

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No caso da ira, sabe-se que ela tem seus efeitos, principalmente, sobre toda a área do tronco e do estômago.

Ira adota muitas formas: ressentimento, rancor, ódio etc.

Todas essas formas acabam gerando consequências para a saúde. Na realidade, são verdadeiras bombas-relógio que acabam se manifestando como cálculos biliares, problemas na vesícula e diferentes transtornos digestivos.

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Recentemente, os pesquisadores do Nacional Institute on Aging realizaram uma pesquisa sobre os efeitos desta emoção sobre o organismo.

As conclusões desse estudo foram publicadas no Journal of the American Heart Association.

Nele, confirmou-se que pessoas dominadas pela ira costumam apresentar marcas dessa emoção no seu corpo.

Comprovou-se que quem se irrita com frequência tende a apresentar anomalias nas artérias carótidas.

Isso, evidentemente, aumenta o risco de sofrer um acidente vascular cerebral.

Do mesmo modo, descobriram que aqueles indivíduos que têm uma personalidade do tipo “antagônica”, ou seja, muito problemática, geralmente apresentam um engrossamento das paredes arteriais.

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Por outro lado, todo ataque de ira aumenta visivelmente a produção de alguns hormônios, como é o caso da adrenalina, o aumento dessa substância altera o equilíbrio do organismo e, eventualmente, pode levar a ataques cardíacos ou doenças cerebrais.

Todos os dias temos muitas razões para ficar bravos, independentemente de quais forem os nossos interesses, nada funciona perfeitamente, o conflito e a contrariedade aparecem todo o tempo.

Para canalizar esses sentimentos de rejeição e irritação, o primeiro passo é reconhecer que nós estamos experimentando a ira.

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Só esse simples fato já aumenta as possibilidades de canalizar essa energia de uma forma inteligente.

Por sua vez, os processos de ira se originam, principalmente, em quatro fontes: o medo, a frustração, a dúvida e a culpa.

A ira não resolve nem o medo, nem a frustração, nem a dúvida, e nem a culpa. O que ela faz é dar a elas uma saída perigosa.

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Produz uma sensação de liberação momentânea, mas não elimina as causas do problema.

Além disso, apresenta o agravante de alimentar a si mesma. Quanto mais ira nós sentimos, mais provável será que ela consiga nos controlar e seja intensificada.

Ótima semana a todos 😊

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Marcia Atik

Márcia Atik, é psicóloga clínica, conferencista, com especialização em Sexualidade, Terapia de Família e Casal.


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