O novo visto de treinamento em K-culture impulsiona o turismo e apoia jovens artistas, enquanto a Coreia do Sul também abre as portas para nômades digitais com um visto especial.
ATENÇÃO DORAMEIRAS E K-POPERS DE PLANTÃO! O governo sul-coreano anunciou o lançamento do visto Hallyu, destinado aos apaixonados pela cultura K-Pop. Este “visto de treinamento em K-culture” permitirá que estrangeiros matriculados em academias de artes cênicas locais permaneçam no país por até dois anos, impulsionando a disseminação global da onda coreana.
O Ministério da Cultura, Esportes e Turismo destaca as artes como o motor da K-culture, visando apoiar jovens artistas, considerando isso uma estratégia-chave entre as seis para atrair mais visitantes. Além disso, o governo planeja realizar o “K Tourism Road Show” em países como os Estados Unidos e Suécia ainda este ano, enquanto os detalhes específicos do visto de K-culture serão divulgados até a segunda metade de 2024.
A atração de fãs de K-pop faz sentido financeiro, especialmente considerando que a indústria é avaliada em US$ 10 bilhões, tornando-se crucial para a economia sul-coreana. O setor de turismo, após a devastação da pandemia de Covid-19, está se recuperando e é estimado que crescerá a uma taxa média de 4,8% ao ano até 2032, superando a projeção de crescimento nacional de 1,8%.
O K-pop já é a principal motivação para visitar a Coreia, superando até mesmo a culinária coreana, como indicado por um relatório divulgado pelo Ministério da Cultura e Turismo sul-coreano. O sucesso das campanhas de marketing, como o vídeo “Desafio Coreia: Olá, Futuro”, estrelado por Lee Jung-jae, com 142 milhões de visualizações em seis meses, e a série “Sinta o Ritmo da Coreia”, com megastars do K-pop, alcançando mais de 2,1 bilhões de visualizações em três anos, evidenciam o impacto positivo na promoção de destinos coreanos.
Além do visto de K-culture, a Coreia do Sul está acompanhando a tendência global de nômades digitais, lançando um visto para trabalhadores remotos a partir de 1º de janeiro. Esse visto permite que trabalhadores remotos que ganham pelo menos US$ 66 mil por ano permaneçam no país por até dois anos, alinhando-se a uma tendência mundial de atração de profissionais em setores como tecnologia e finanças.
