Um dorama japonês repleto de críticas sociais e mistérios, 'Consumidas pelo Fogo' conquista o público com sua trama envolvente e desfecho intrigante.
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Consumidas pelo Fogo (2023) chegou na Netflix trazendo muito drama e reviravoltas no estilo Revenge e Avenida Brasil. O dorama japonês traz um muitas críticas para o estilo soberbo da sociedade, a busca por fama, abuso doméstico, abandono parental e disparidades financeiras.
Com direção de Yūichirō Hirakawa e produção de Shin’ichi Takahashi e Kei Haruna, ‘Consumidas Pelo Fogo’ é baseado no mangá japonês de Moyashi Fujisawa de mesmo nome, ‘Mitarai-ke, Enjou suru’, escrito e ilustrado por Moyashi Fujisawa. A série de mangá, composta por oito volumes, foi publicada pela Kodansha entre março de 2017 e abril de 2021.
Consumidas pelo Fogo é estrelada por Mei Negano, Kyoka Suzuki, Yuri Tsunematsu, Asuka Kudô, Taishi Nakagawa, Michiko Kichise e Mitsushiro Oikawa.
Nós iremos acompanhar a história de Anzu Murata e a sua busca por vingança enquanto lida com a doença da mãe. A casa dela foi incendiada há 13 anos, e sua mãe, Satsuki, assumiu a culpa, acreditando que tinha deixado o fogão acesso. O incidente resulta no divórcio entre Satsuki e seu marido, Osamu Mitarai, que se afasta da vida das filhas e casa-se com uma amiga próxima de Satsuki, Makiko.
Em seus 8 episódios, a série consegue nos prender no plano de Anzu, que muda de nome para estar perto de Makiko Mitarai, a mulher que ela acredita ter colocado fogo em sua casa para destruir sua família, ainda mais que anos mais tarde ela está casada com seu pai, Osamu.
Desde a aproximação de Anzu a desconfiada Makiko, ou até mesmo a forma como se aproxima do filho dela, Kiichi, nós vamos nos prendendo cada vez mais na trama com a revelação de detalhes que possam desvendar o mistério que consumiu a sua família tantos anos antes.
Consumidas pelo Fogo evolui bem seus episódios, tem pequenos momentos do que chamamos de “barriga”, mas isso não atrapalha a evolução da série. Cada descoberta nos deixará com sentimentos bem contraditórios em relação aos personagens e nos fazendo desconfiar de todos, enquanto mantém o foco em Makiko.
Quando descobrimos quem começou o incêndio, o coração fica em conflito, mas o final pode não agradar muito aqueles que esperavam uma punição mais severa aos criminosos no estilo do nosso mafioso italiano favorito. O J-Drama é envolvente e irá agradar aqueles que gostam de finais mais leves.
